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Alias Grace: a nova pérola canadiana da Netflix


"Canadians! Do you love freedom? I know you do! Do you hate oppression? Who dare deny it?"

É com este excerto de William Lyon Mackenzie que se marca o ritmo de Alias Grace, a nova série biográfica da Netflix. Pelos episódios vamos lentamente conhecendo a história de Grace Marks, a imigrante irlandesa que foi condenada no Canadá pelo homicídio de Thomas Kinnear, seu patrão, em 1843. A narrativa vai-se desenrolando em flashback, à medida que Marks vai contando o seu passado ao novo psicanalista Dr. Simon Jordan, que deseja revelar o que esconde a amnésia desta misteriosa paciente. Inocente ou culpada? Apesar de ser tratada como uma atração exuberante, "a assassina", Grace agradece àqueles que tentam provar a sua inocência, pois nem ela sabe ao certo do que é capaz.

A série é adaptada de um livro homónimo de 1998, escrito por Margaret Atwood (autora também de "The Handmaid's Tale" cuja  adaptação da Hulu ganhou vários prémios este ano) pelo que apesar de alguns personagens não pertencerem à história real, pertencem ao romance. 

Alias Grace tem ritmo, tem emoção, tem bom acting, tem mistério e tem uma ótima narradora. Mary Harron (American Psycho; I Shot Andy Warhol; The Notorious Bettie Page) é a realizadora por detrás desta obra à qual a canadiana Sarah Gadon dá a cara principal. Felizmente, Alias Grace tem também ainda alguns episódios por ver: 4 episódios foram já transmitidos pela CBC Television no Canadá e estarão disponíveis na totalidade, dia 3 de novembro, na Netflix. 

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