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Split Fiction (2025) a jogabilidade cooperativa no seu melhor

"Split Fiction" é o novo videojogo de ação e aventura desenvolvido pela Hazelight Studios, lançado a 6 de março de 2025 para PlayStation 5, Windows e Xbox Series X/S. O jogo sucede o famoso "It Takes Two" e segue num modo cooperativo com duas personagens femininas que necessitam entreajudar-se para ultrapassar os obstáculos. Elas são as escritoras Mio Hudson e Zoe Foster, que ficam aprisionadas nos mundos das suas próprias histórias após serem conectadas a uma máquina concebida para roubar ideias criativas, criada por uma empresa que lhes promete a sua primeira publicação mas pretende, na verdade, roubar e aproveitar-se do seu talento. Tal como o anterior jogo da Hazelight, "It Takes Two", "Split Fiction" foi especificamente desenhado para multijogador cooperativo em ecrã dividido, exigindo que seja jogado com outro jogador, seja localmente ou online. No jogo, os jogadores assumem o controlo de Zoe ou Mio. Estas duas desconhecidas dev...

Kena: Bridge of Spirits (2021) da Ember Lab

Kena: Bridge of Spirits é o primeiro jogo desenvolvido pela Ember Lab e, na minha opinião, um sucesso. É um jogo de ação-aventura, guiado pela narrativa, que combina a resolução de puzzles e combates com um cenário idílico e uma banda sonora maravilhosa. Kena é uma jovem guia espiritual que viaja à vila abandonada em busca de um templo sagrado. Enquanto isso luta para descobrir os segredos desta comunidade abandonada numa floresta em que espíritos se encontram presos. A aventura de Kena é acompanhada pelos seus companheiros ROT, tímidas criaturas que estão espalhadas pela floresta. Ao coleccioná-las, Kena ganha a habilidade de restaurar e manter o equilíbrio da floresta, decompondo elementos corruptos.  A narrativa do jogo agradou-me imenso, por toda a envolvência espiritual, mística e tribal. O combate tem um ritmo rápido e permite que, à medida que o jogo avança e se ganha pontos de Karma, se desbloqueiem habilidades, tanto de Kena, como dos seus companheiros. Iniciamente a arma ...

Marvel's Spider-Man: Miles Morales

  Quando joguei pela primeira vez o jogo Spider Man (2018) , da Marvel, para a Ps4, não consegui esconder o meu entusiasmo, tanto foi o divertimento da experiência. Passados dois anos volto ao universo para entrar numa nova aventura com Miles Morales, que fica responsável por defender Nova Iorque enquanto Peter Parker deixa a cidade para visitar Symkaria. Este segundo jogo é uma expansão do primeiro e a narrativa inicia uma ano após o fim da história em que Miles foi mordido por uma aranha e ganhou poderes semelhantes ao de Parker. Após um ano de treino o novato tem de aprender a equilibrar os deveres de civil e super herói enquanto tenta travar uma guerra em Harlem, que está ameaçada pelos conflitos entre a Roxxon Energy Corporation e o exército criminoso de alta tecnologia do Tinkerer, o Underground. A nível de jogabilidade a experiência é muito semelhante ao primeiro jogo, com vários combos disponiveis para combate, assim como desenvolvimento da personagem através do desbloqueio...

The Last Of US II (2020)

Não foi há muito que joguei "The Last Of Us" na PS4. Por isso ainda tenho muitas das suas cenas vívidas na memória. Apesar de ter mudado de opinião sobre o jogo entretanto (que na altura achei desolador) devido á natureza crescente e abundante que circunda toda a tragédia e a essência da relação de Joel e Ellie, não deixa de se fazer sentir o desconforto perante toda a violência e dor que se apresenta no universo. É-me simplesmente difícil de digerir. Ainda assim, achei o primeiro jogo bem melhor do que o segundo, devido á profundidade com que se explora toda essa componente emocional. Se o primeiro jogo se centra maioritariamente na construção de uma relação de afeto entre Joel e Ellie, o segundo foca-se mais no sentimento de luto e de vingança.  Apesar de existirem várias relações de amorosas e de afeto, elas são secundárias e não a ignição da narrativa. No tema central temos as perspectivas de ambas as protagonistas do jogo: Ellie e Abby, que inicialmente é claramente...

Uncharted 4 (2016)

Nunca tinha jogado nenhum jogo da saga Uncharted. E apesar de os ter todos disponíveis optei por de momento jogar apenas o 4, por ser o mais recente. Não sabia muito bem ao que ia, mas o jogo surpreendeu-me pela positiva. "Uncharted 4: O Fim de um Ladrão", lançado em 2016 pela Naughty Dog, é um videojogo de ação e aventura que segue a história de Nathan Drake (Nolan North) e do seu irmão Sam (Troy Baker) quando presos numa prisão no Panamá. Juntos, não desistiram ainda de procurar o tesouro do pirata Henry Avery, que os emociona desde a infância. Nathan é o irmão mais novo e é com ele que jogamos. Tenho jogado muitos jogos cujos protagonistas são dois irmãos como  "Life Is Strange 2"  (2019) e "A Plague Tale: Innocence" (2019) e raramente a personagem principal é o irmão mais novo. Gostei desse pormenor.  Ao nível da jogabilidade, Uncharted faz em tudo lembrar Tomb Raider. Desde as aventuras arqueológicas que definem os cenários, às acções que fazemos e i...

Life Is Strange 2 excede-se ao tocar em temáticas sociais como a xenofobia, a homofobia, a injustiça social e o fanatismo religioso.

Quando falamos de videojogos que fazem uso de narrativas interativas "Life Is Strange" (2015), desenvolvido pelo estúdio francês Dontnod Entertainment e publicado pela Square Enix, vem logo á ideia. A história da jovem estudante de fotografia Maxine que descobre que tem a habilidade de voltar atrás no tempo fazendo com que cada uma das suas escolhas desencadeie um efeito borboleta comoveu e deixou muitos jogadores a chorar por mais. "Life Is Strange 2" (2019) é um pouco diferente, mas mantém muita da sua essência e excede-se ao tocar em temáticas sociais como a xenofobia, a homofobia, a injustiça social e o fanatismo religioso. É composto por 5 episódios e é jogado em perspectiva de 3ª pessoa.  Os eventos do jogo ocorrem após a destruição de Arcadia Bay (no primeiro volume) e a história apresenta-nos á vida de dois irmãos,  Sean de 16 anos e Daniel de 10, descendentes de pai mexicano e mãe americana, que cedo os abandonou. Residentes em Seattle, levam uma...

Kingdom Hearts 3 (2019) Um autêntico deleite!

Que autêntico deleite! Kingdom Hearts já há muito move os seus fãs com os seus mundos repletos de inocência e magia. O aclamado RPG da Square Enix mistura personagens e universos da Disney e da Pixar com os originais mundos do Kingdom Hearts, em estilo anime, num resultado repleto de surpresas e imaginação.  Comecemos pelos mundos. Kingdom Hearts 3 (2019) move-se por 11 diferentes mundos muito distintos visualmente e nas aventuras. Deles fazem parte Olympus (Hercules), The Twilight Town, Kingdom of Corona (Tangled), Arendelle (Frozen), Monstropolis (Monsters Inc.), Toy Box (Toy Story), San Fransokyo (Big Hero 6), The Caribbean (Pirates of the Caribbean), 100 Acre Wood (Winnie the Pooh) , Keyblade Graveyard, Scala Ad Caelum e ainda o DLC Remind.   Cada mundo faz menção a um universo já bem patente na nossa memória e imaginação, por via do meio a que originalmente pertencem, o cinema, e permite-nos interagir e fazer parte de muitas da histórias que amamos....

Trine 4: The Nightmare Prince (2019)

Trine 4: The Nightmare Prince (2019) da Frozenbite, mantém-se fiel à estética dos jogos anteriores, numa nova aventura que permite percorrer novos cenários idílicos com os três heróis Zoya, Pontius e Amadeus. Pode ser jogado em single player, couch co op ou multiplayer online. Os três heróis reúnem-se uma vez mais para salvar o príncipe amaldiçoado, que ao experimentar magia negra ganhou uma nova inimiga... a sua própria sombra. Como sempre a banda sonora é incrível, fazendo-nos viajar por paisagens repletas de magia e mistério. A jogabilidade é muito parecida com o Trine 1 e 2 e menos com o Trine 3, que tentou adaptar-se a 3 dimensões. Assim vamos passando de nível em nível, resolvendo puzzles e superando desafios que permitem um enorme leque de possibilidades na sua resolução, deixando espaço para o uso da criatividade e para a diversão. A ladra Zoya com a sua corda e flechas, o feiticeiro Amadeus com a possibilidade de criar objetos e os manipular e o cavaleiro Ponti...

100 publicações no The Upsidedown Space

Chegamos finalmente às 100 publicações deste blogue. Em jeito de celebração, vou fazer um apanhado dos 10 posts mais lidos desde 2016, altura em que iniciei este projeto que em muito me ajuda a modelar o caos da existência e dar forma à minha vida, além de me manter constantemente motivada a descobrir coisas novas na esperança de as partilhar com like minded people e quem sabe dar uma sugestão ou outra que possa ser de interesse. Por ordem apresento então a publicação mais lida até à décima mais lida, com as respectivas ligações: Garden Of Words (2013) de Makoto Shinkai Kedi (2016) Na pele dos gatos de Istambul Nanette (2018) de Hannah Gadsby e a dor que o humor esconde Serpentes de Água- Tony Sandoval "As Crónicas de Gelo e Fogo" de G. R. R. Martin - Livro I e II Deep Dark Fears de Fran Krause O Livro Tibetano da Vida e da Morte Carnival Row (2019) Patrick Melrose (2018) Hellblade: Senua's Sacrifice

The Dark Pictures: Man of Medan (2019)

Dos mesmos criadores de Until Dawn (2015) , a Supermassive Games, saiu recentemente Man of Medan (2019), o primeiro de vários jogos a integrar a saga The Dark Pictures. A aventura é uma narrativa interativa que permite 2 a 5 jogadores e está claramente desenhada para ser jogada de uma vez, num serão com amigos/as. Do ponto de vista da cooperação, o jogo funciona bem, é divertido e espero que apareçam mais deste género. Da mesma saga já está previsto o próximo "Little Hope" (2020), que apesar de receber contornos narrativos totalmente distintos está previsto funcionar da mesma forma ao nível da jogabilidade. Voltando a Man of Medan (2019), a história inicia-se numa fragata da Segunda Guerra Mundial, em que jogamos com um dos militares e nos apercebemos de que algo demoníaco está também a bordo. Depois somos transportados para o presente, com um grupo de amigos que vai fazer mergulho no alto mar. Atacados por um grupo de piratas modernos e embrulhados num...

A Plague Tale: Innocence (2019)

Ainda estavam a sair os primeiros  story trailers, já a produção de "A Plague Tale: Innocence" me estava a deixar doida. Situada temporalmente na época medieval, a história começa aquando da peste negra, em Paris, e segue Amicia e o seu irmão mais novo quando navegam um mundo infestado de ratos negros e malévolos e fogem da Inquisição. O jogo é de aventura/ação e é jogado na terceira pessoa, numa narrativa linear. Foi desenvolvido pelo  estúdio francês Asobo Studio e lançado para Microsoft Windows, Ps4, e Xbox One. Eu joguei-o na Ps4, de forma partilhada, uma vez que o tempo é pouco e não há nada melhor do que experienciar um jogo de terror com o boy lá de casa.  O jogo passa-se em Paris e reeinterpreta a obscura época da peste negra, em que entre um terço a metade da população europeia foi dizimada, e apresenta como ameaça montes e montes de ratos sem misericórdia pelo que lhes aparece à frente. A única coisa que temem é a luz. A inspiração veio da realidad...

Last Of Us Remastared (2014)

"The Last Of Us Remastared" (2014) é totalmente impiedoso,  desolador e desprovido de qualquer sentido de esperança. Há muito tempo que vinham insistindo comigo na necessidade de o jogar, porém toda a tensão inerente ao ambiente me travava cada vez que embarcava em sessões de jogo. A história é em grande parte inspirada pelo livro vencedor do Pulitzer Prize for Fiction 2007,  "The Road",  de Cormac McCarthy. Apesar de não o ter lido,  vi o filme homónimo,  de John Hillcoat,  com a presença de Viggo Mortensen no papel principal. Foi,  até agora,  o melhor filme que detestei. Ambas as obras conseguem fazer sentir o desespero e deserto de um mundo que não cria nada,  não produz nada,  onde não cresce nada e tudo o que resta é sobreviver com o que já existe e se torna cada vez mais escasso,  numa inevitável degradação da humanidade e tudo que a circunda. É incrível como,  incomodando ao ponto de não querer ver ou jogar m...

God Of War: Raising Kratos (2019)

Alguns de certo viram o crescimento da personagem Kratos ao longo dos anos,  à medida que ia acontecendo.  Para mim,  não tendo acompanhado o franchising desde o seu início,  jogando apenas God Of War 4,  havia muito do que se falava que não compreendia. O documentário "Raising Kratos" (2019),  que retrata o making of de God of War 4,  dá uma boa noção da evolução da personagem e do alagamento das suas dimensões.  O filme acompanha a equipa do estúdio de videojogos Santa Mónica nos 5 anos que se antecederam ao lançamento do jogo. Fala no desenvolvimento da personagem,  nos problemas e desafios logísticos que se apresentaram a tão ambiciosa produção e de como conseguiram ultrapassar as expectativas. Desde já aproveito para dizer que adorei o God of War 4.  Se não escrevi sobre o jogo aqui no blogue,  à data que o joguei,  foi muito devido a esta falta de background que não me permitia uma análise completa. A relação d...

A Way Out (2018)

Nem sempre é fácil encontrar os melhores jogos co op para jogar com companhia, em casa. Por isso, quando vi o trailer para o lançamento de "A Way Out" (2018), fiquei logo entusiasmada, tanto pela premissa que o jogo apresenta como pelo que me pareceu uma jogabilidade diversificada e divertida. Entretanto ainda não lhe tinha pegado,  por falta de oportunidade, mas finalmente consegui jogar. A premissa do jogo é muito simples. Jogamos com Vincent e Leo,  dois homens que foram presos e vão para a cadeia. Vincent é acusado de crimes de colarinho branco e assassinato, enquanto Leo é cumpre pena por assalto à mão armada e roubo.  As diferenças de personalidade são claras,  apesar de ambos os criminosos serem perigosos. Vincent é ponderado e racional,  enquanto Leo ferve em pouca água. Juntos,  os dois condenados decidem arranjar uma maneira de fugir da prisão.  Para isso,  o jogo recorre a várias técnicas de stealth e entreajuda,  assim...

Gris (2018)

Gris é um autêntico deleite. Não foi à toa que ganhou o Best Visual Art Award 2019 da GDC. O jogo, desenvolvido pelo recente Nomad Studios,  com sede em Barcelona, prima pela simplicidade na jogabilidade e foca-se na beleza dos ambientes visuais e sonoros. A história é totalmente conceptual,  falando através dos cenários, dos sons,  das cores e das acções.  Não há diálogos ou uma narrativa explícita,  o que a deixa aberta a interpretações.  No entanto, o jogo segue  a nossa personagem, uma menina que perde a sua voz e cuja jornada se inicia num mundo a preto e branco. A nossa missão é ir desbloqueando as cores que dão nome aos capítulos,  preenchendo de cor um mundo de aguarelas que tinha ficado monocromático.  A premissa evoca algum tipo de trauma ou depressão, de uma forma suficientemente abstrata para que nos consigamos ligar emocionalmente.  E se o jogo nos começa a parecer solitário e triste,  explorando os nívei...

Marvel Spider Man (2018)

O que Spider Man (2018, Insomniac Games) traz de melhor é,  sem dúvida,  a jogabilidade. A história e a personagem não são inovadoras,  apesar de haver um avanço na personagem.  Peter Parker é agora um jovem adulto,  cientista de profissão,  formado na universidade e empregado na empresa de Otto,  antigo sócio de Osborne.  Apesar de não ser o que mais me prendeu ao jogo, esta nova aventura consegue envolver bastantes personagens e fazer sentir a ligação entre eles, tendo uma componente emocional satisfatória para um universo já tão badalado. A aventura principal estima-se ter cerca de 13 horas mas são mais as que o jogo pede para ser degustado.  À medida que percorremos o modo campanha aparecem constantemente novos desafios.  Alguns deles são missões secundárias outros são desafios à parte como fotografar locais específicos, encontrar os locais dos bandidos de Fisk e vencê-los, seguir pistas da Black Cat,  os desafios ...

Shadow Of Tomb Raider (2018)

Shadow of Tomb Raider (Square Enix, 2018) situa-se na América do Sul e sucede a história do jogo anterior. Começamos com Lara Croft e o seu companheiro (durante toda a aventura) Jonah,  no México,  em plenas celebrações do Dia De Los Muertos e em busca dos agentes da Trinity na tentativa de parar o apocalipse Maia. Como já nos vimos a habituar desde sempre, jogamos com Croft em terceira pessoa, enquanto resolvemos puzzles, exploramos locais e batalhamos inimigos.  Apesar de não ter terminado o Rise of the Tomb Raider (2013),  muito devido ao update da ps3 para a ps4,  a nível de jogabilidade muitos elementos parecem-me comuns.  Os slides,  as escaladas, as setas que ligam montanhas, etc...  Inclusive as armas: arco é a arma inicial podendo-se depois fabricar vários tipos de setas,  usar a pistola,  metralhadora ou a shotgun à medida que o jogo avança. Apesar de não os achar no geral inovadores, os elementos são bastante d...