"O Caderno de Maya", de Isabel Allende, leva-nos na história da adolescência de Maya, uma rapariga de 19 anos que está a viver numa ilha remota do Chile, Chiloé, fugida do FBI, CIA e Interpol, além de um grupo de criminosos que a quer encontrar. Durante todo o livro somos encaminhados pelos eventos na primeira pessoa, enquanto Maya conta o que a levou a esta situação. A narrativa na primeira pessoa faz com que nos sintamos constantemente parte da história. Maya está a contar-nos os seus problemas, a desabafar connosco. A mostrar-nos a sua dificuldade em lidar com a dor enquanto recupera de uma adolescência mais do que atribulada. Maya vive em Berkley, tem ascendência chilena e dinamarquesa e foi criada com os seus avós. Até aos 16 anos, era uma menina perfeita. Era boa aluna e atlética, feliz nas amizades e no lar em que o amor do seu avô, o "Popo", era a base estruturante da sua vida. Até que o Popo fica doente e falece. Tamanha perda, juntamente com ...