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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2019

The Spanish Princess (2019)

Já aqui deixei os meus pensamentos em relação à série britânica "The White Queen" (2013),  à qual se seguiu "The White Princess" (2017) .  Adorei ambas. Apesar de se apresentarem como séries independentes uma da outra,  na realidade dá-se continuidade à história,  sendo que a primeira retrata o conflito das Casas Lancaster e York, na Guerra das Rosas e na disputa pelo direito ao trono,  e a segunda retrata o início do fim desse conflito,  com o casamento de Elizabeth de York e Henry Tudor a juntar as duas casas. The Spanish Princess (2019) mais uma vez assume-se como uma série independente mas não é senão a continuação do que nos narra a história,  sendo a protagonista Katherine of Aragon (Charlotte Hope),  princesa espanhola,  filha de Ferdinand II of Aragon e Isabel I de Castilla,  prometida em casamento desde infância a Arthur Tudor, filho primogénito de Elizabeth de York e Henry VII,  tendo em vista juntar os reinos católicos de Inglaterra e Espanha. Eles

Rocketman (2019): a musicalidade de Elton John trazida ao cinema

Rocketman (2019) de Dexter Fletcher,  mostra-se com uma criatividade e energia adequada à personalidade que retrata. Se afirmo que a musicalidade de Elton John foi trazida ao cinema, é porque cenas de dança e canto preenchem de fantasia este filme, que conta a vida de Reginald Dwight, mais tarde tornado famoso pelo seu pseudónimo, Elton John. Sob a forma de musical,  o filme é uma biografia pouco usual,  mas que funciona perfeitamente na mensagem e na vibe que quer passar. A escolha de Taron Egerton é a cereja no topo do bolo,  tendo o ator,  além de mostrado uma performance confiante,  cantado as músicas para o filme.  Assim, vemos, durante duas horas, o caminho do músico até ao estrelato e as dificuldades que enfrentou,  desde a infância até se tornar milionário e famoso,  tomando liberdades cronológicas para se aproximar da que é a visão do próprio Elton John da sua vida. Esta não é uma biografia inspirada apenas por factos, é largamente inspirada pelas subjectividades de Elton J

Last Of Us Remastared (2014)

"The Last Of Us Remastared" (2014) é totalmente impiedoso,  desolador e desprovido de qualquer sentido de esperança. Há muito tempo que vinham insistindo comigo na necessidade de o jogar, porém toda a tensão inerente ao ambiente me travava cada vez que embarcava em sessões de jogo. A história é em grande parte inspirada pelo livro vencedor do Pulitzer Prize for Fiction 2007,  "The Road",  de Cormac McCarthy. Apesar de não o ter lido,  vi o filme homónimo,  de John Hillcoat,  com a presença de Viggo Mortensen no papel principal. Foi,  até agora,  o melhor filme que detestei. Ambas as obras conseguem fazer sentir o desespero e deserto de um mundo que não cria nada,  não produz nada,  onde não cresce nada e tudo o que resta é sobreviver com o que já existe e se torna cada vez mais escasso,  numa inevitável degradação da humanidade e tudo que a circunda. É incrível como,  incomodando ao ponto de não querer ver ou jogar mais,  se consegue ainda assim despertar