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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2018

Until Dawn (2015)

Uma das ofertas disponíveis para download na ps plus este mês é o Until Dawn. Não conhecia o jogo, mas chamaram-me a atenção e despertou-me curiosidade logo por dois factores: primeiro: o facto do jogo permitir ao longo da história tomar decisões e fazer escolhas que influenciam toda a narrativa, permitindo imensas variações da história e do final do jogo (alguns falam em 256 finais possíveis, outros falam em mais. Eu só joguei uma vez.); e segundo pelo elenco.  O jogo passa-se nas Montanhas Blackwood no Canadá e a história começa quando um grupo de amigos se junta na casa de Josh, um ano após lá terem estado e as irmãs de Josh, Hanna e Beth, terem dramaticamente desaparecido. Portanto enquanto Josh, interpretado pelo tão querido "Mr. Robot", Rami Malek, tenta esquecer e lidar com o seu trauma recente, os amigos juntam-se uma vez mais no local da tragédia, para se aventurarem pelas solitárias montanhas nevosas.  A aventura decorre desde o início da noite até ao

"The Handmaid's Tale": o livro e a série televisiva

Foi logo à data de estreia que a série televisiva "The Handmaid's Tale" me cativou, sendo desde então seguidora de tão ousada história. Baseada no livro homónimo de Margaret Atwood, que agora li, narra, na primeira pessoa, as vivências de uma criada, cuja missão é engravidar o maior numero de vezes, dentro do maior número de famílias possíveis, na distópica e ficcional sociedade Gilliad. É uma história  feminista que advoga os direitos das mulheres de uma forma dura e cruel, alertando-nos sobretudo para os perigos de fechar os olhos às injustiças que nos circundam.  A Gilliad, emergente de um grupo de fanáticos machistas (dos quais fazem parte homens e mulheres), é o supra sumo do patriarcardo. Surge, de forma dissimulada, como resposta ao permanente desgaste ambiental, poluição e excesso químico no planeta, do qual a população vê a sua fertilidade consideravelmente reduzida, ameaçando a continuidade da espécie humana.  As mulheres, confinadas a específicos

Game of Thrones: A Telltale Games Series (2014)

Pela segunda vez joguei a temporada inteira do jogo "Game Of Thrones" (2014) da Telltale. O tipo de jogabilidade é narrativa interativa, como outros que já tenho aqui falado como The Walking Dead , Beyond Two Souls ou Until Dawn . O que ainda não tinha feito era dar uma segunda oportunidade à história neste tipo de jogo, e com isso perceber realmente o que oferece. A temporada compõe-se de 6 episódios e desta vez o caminho percorrido por mim foi muito diferente da primeira vez, o que permitiu desbloquear cenas que não tinham sido anteriormente vistas e jogadas, proporcionando uma experiência um pouco diferente. Neste spin off da tão aclamada série televisiva, a qual já assisti 3 vezes na integra e ainda não me apeteceu falar aqui, defendemos a Casa Forrester, residente em Ironrath, no norte de Westeros. A história começa aquando do Casamento Vermelho nas Gémeas, nos arredores do castelo de Walder Frey, e todo o conflito é despoletado devido à lealdade da

"A Quiet Place" (2018)

Este domingo foi dia de cinema.  O filme,  já há muito aguardado,  foi o "A Quiet Place", realizado por John Krasinski,  mais conhecido por atuações em filmes e séries televisivas de comédia. O filme insere-se no género de horror e ficção científica e consegue fazer-se sobressair de tudo o que tenho visto recentemente.  A história narra a tentativa de sobrevivência de uma família quando o mundo se encontra invadido por monstros predadores que caçam através do som. É um cenário de cataclismo onde toda a noção de sociedade como a conhecemos está suspensa e a regra de ordem é o silêncio. Só na ausência de barulho é possível passar-se despercebido às criaturas horrendas que não apresentam fraquezas aparentes e se tornam, por isso, impossíveis de combater.  Nos primeiros momentos do filme ficamos com a sensação de voltar à era do cinema mudo,   onde só o som ambiente e a música marcam presença nos nossos ouvidos. Aliás,  essa sensação prolonga-se por quase todo o film

"O que sabemos é que, se não estivermos preparados para errar, nunca conseguiremos nada de original"

Esta talk de Ken Robinson é já de 2006, mas dela só conhecia algumas frases presentes numa qualquer música de trance que muito me acompanha enquanto conduzo. É uma reflexão sobre o sistema de ensino e sobre a criatividade que, pelo que me apercebi, já é considerada um clássico. Para quem ainda não a viu, ou para simplesmente relembrar, deixo-a aqui: