"Cada ano vivido e cada ruga contam a minha história" Neste seu novo livro Isabel Allende faz uma reflexão sobre o facto de ser mulher, o feminismo, o percurso que falta ainda percorrer para as mulheres e os nomes daquelas que marcaram a sua vida. Os seus nomes são Panchita, sua mãe, Paula, a sua falecida filha, e a sua agente Carmen Balcells, mulheres que tiveram uma enorme influência na sua personalidade. Numa obra de não ficção escrita na primeira pessoa, a autora relata os acontecimentos que edificaram a sua visão e reflete sobre os seus significados, no presente. Allende fá-lo, como sempre, numa escrita acessível e prazerosa, que transmite as suas ideias de uma forma suave a contínua. Compara as décadas da sua juventude à realidade atual pontuando as diferenças que se fazem sentir na evolução das nossas sociedades e de tantas outras falhas que faltam ainda corrigir. Assume-se como feminista desde pequenina, mesmo antes do conceito se ter disseminado no ...