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Mulheres da Minha Alma (2020) Isabel Allende

"Cada ano vivido e cada ruga contam a minha história" Neste seu novo livro Isabel Allende faz uma reflexão sobre o facto de ser mulher, o feminismo,   o percurso que falta ainda percorrer para as mulheres e os nomes  daquelas que marcaram a sua vida. Os seus nomes são Panchita, sua mãe, Paula, a sua falecida filha, e a sua agente Carmen Balcells, mulheres que tiveram uma enorme influência na sua personalidade. Numa obra de não ficção escrita na primeira pessoa, a autora relata os acontecimentos que edificaram a sua visão e reflete sobre os seus significados, no presente.  Allende fá-lo, como sempre, numa escrita acessível e prazerosa, que transmite as suas ideias de uma forma suave a contínua. Compara as décadas da sua juventude à realidade atual pontuando as diferenças que se fazem sentir na evolução das nossas sociedades e de tantas outras falhas que faltam ainda corrigir. Assume-se como feminista desde pequenina, mesmo antes do conceito se ter disseminado no ...

"Para Lá do Inverno" (2017) de Isabel Allende

A minha relação com Isabel Allende começou ainda na adolescência com "A Cidade dos Deuses Selvagens" (2002) e desde então que tenho a autora em muito boa conta. Passei muito tempo sem ler nada seu, mas com "O Caderno de Maya" (2013) Isabel Allende voltou a conquistar-me e "Para Lá do Inverno" (2017) só vem confirmar o sentimento que tenho pela sua escrita. "Para Lá do Inverno" (2017) é um livro mais maduro do que os tinha lido anteriormente, pois dá conta de vida de três adultos, Richard Browmester, Lúcia Maraz e Evelyn Ortega, cujos destinos de cruzam numa aventura inesperada que põe á prova a sua humanidade. A construção das personagens é bastante detalhada, assim como a representação dos seus mundos interiores e toda a história nos fala de temas relevantes para a nossa atualidade social. É uma história atual, passada nos EUA, em Brooklyn, Massachusetts, durante um furioso nevão que obrigou ao isolamento dos habitantes durante...

O caderno de Maya, de Isabel Allende (2013)

"O Caderno de Maya", de Isabel Allende, leva-nos na história da adolescência de Maya, uma rapariga de 19 anos que está a viver numa ilha remota do Chile, Chiloé, fugida do FBI, CIA e Interpol, além de um grupo de criminosos que a quer encontrar. Durante todo o livro somos encaminhados pelos eventos na primeira pessoa, enquanto Maya conta o que a levou a esta situação.  A narrativa na primeira pessoa faz com que nos sintamos constantemente parte da história. Maya está a contar-nos os seus problemas, a desabafar connosco. A mostrar-nos a sua dificuldade em lidar com a dor enquanto recupera de uma adolescência mais do que atribulada.  Maya vive em Berkley, tem ascendência chilena e dinamarquesa e foi criada com os seus avós. Até aos 16 anos, era uma menina perfeita. Era boa aluna e atlética, feliz nas amizades e no lar em que o amor do seu avô, o "Popo", era a base estruturante da sua vida. Até que o Popo fica doente e falece. Tamanha perda, juntamente com ...