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Mulheres da Minha Alma (2020) Isabel Allende


"Cada ano vivido e cada ruga contam a minha história"

Neste seu novo livro Isabel Allende faz uma reflexão sobre o facto de ser mulher, o feminismo,  o percurso que falta ainda percorrer para as mulheres e os nomes daquelas que marcaram a sua vida. Os seus nomes são Panchita, sua mãe, Paula, a sua falecida filha, e a sua agente Carmen Balcells, mulheres que tiveram uma enorme influência na sua personalidade.

Numa obra de não ficção escrita na primeira pessoa, a autora relata os acontecimentos que edificaram a sua visão e reflete sobre os seus significados, no presente. Allende fá-lo, como sempre, numa escrita acessível e prazerosa, que transmite as suas ideias de uma forma suave a contínua. Compara as décadas da sua juventude à realidade atual pontuando as diferenças que se fazem sentir na evolução das nossas sociedades e de tantas outras falhas que faltam ainda corrigir. Assume-se como feminista desde pequenina, mesmo antes do conceito se ter disseminado no Chile e opõe-se em voz alta ao patriarcado, que tinha expressão na sua família muito antes de a notar na sociedade em geral. Allende toma a sua posição não só pelas mulheres, mas por todas as minorias que sofrem às suas mãos. 

Fica então a sessão de apresentação do livro, com a autora e Raquel Marinho, pela Porto Editora: 



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