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A mostrar mensagens de junho, 2021

Riss: A Film About More Love (2020)

  O documentário Riss: A Film About More Love (2020) segue a surfista de 28 anos Carissa Moore, durante a tour do campeonato mundial de surf de 2019. Esteticamente o documentário é muito agradável, não só pela narração, cuja voz é agradável e o discurso irreverente, mas por toda a personalidade da surfista que cativa muito facilmente e é o foco do filme, realizado por Peter Hamblin, já veterano em produções do género desportivo.  A história divide-se em 3 tempos: passado, presente e futuro, e inclui entrevistas da infância da surfista, fotografias da sua vida, assim como filmagens do campeonato mundial de surf de 2019, em que ganhou o seu quarto título. O filme incluí filmagens de Iphone, 8mm e 35 mm. Além disso, o uso da animação, stop motion e cores fortes mostram o background do realizador em publicidade e traduzem a personalidade de Carissa, numa simbiose que funciona na perfeição.  Mais do que focar-se no aspeto competitivo da modalidade, que é também explorado, o documentário mos

Time (2021) da BBC com Sean Bean e Stephen Graham numa produção britânica de alta qualidade.

A produção britânica Time (2021) chega-nos pelas mãos da BBC e tem no papel principal Sean Bean, que sempre eleva a fasquia de qualquer produção, juntamente com Stephen Graham, que entrega também uma performance brilhante. No formato de mini-série, conta apenas com três episódios de cerca de 1h cada. A história segue Mark Cobden durante o cumprimento da sua pena de prisão. Logo no primeiro episódio somos apresentados a sua detenção, que vamos aos poucos descobrindo que é consequência de um homicídio não intencional por atropelamento em estado alcoólico. Mark é professor num secundário e até então os seus crimes cingiam-se ao consumo de álcool exagerado, condição que o levou a cometer o crime pelo qual é punido.  A série, que se enquadra no género de drama, foi escrita por Jimmy McGovern e realizada por Lewis Arnold.  A história é ficcional, mas apresenta a dura realidade das prisões inglesas e como quem lá entra saí (ou não chega a sair) muitas vezes mais deformado do ponto

Dota: Dragon's Blood (2021), baseado no MOBA Dota 2

Produzida pelo estudio sul coreano Studio Mir, responsável também por aclamadas séries de animação como Legend Of Korra (2012), Dota: Dragon's Blood é a nova série de fantasia épica baseada no vencedor de vários prémios Multiplayer Battle Arena Dota 2 (20113), desenvolvido pela Valve, que estreou na Netflix a 25 de março.  Visualmente a animação combina o estilo de anime e animação ocidental, numa estética que relembra a já lançada, em 2019, The Dragon Prince. As animações agradaram-me imenso assim como todo o enredo. A história, que se situa num mundo de fantasia, segue o cavaleiro caçador de dragões Davion, cuja alma se merge com a de um dragão, numa batalha entre dragões e demónios. Juntamente com a princesa da lua Mirana, Davion tenta travar o demónio Terrorblade que quer exterminar os dragões e ficar com as suas almas.  Além disso, outra vilã foi muito bem conseguida, a deusa da lua Selemene, a quem todos servem mas que se revela uma deusa egocêntrica e fria, capaz de lançar u