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A mostrar mensagens de julho, 2020

The Great (2020) com Elle Fanning e Nicolas Hoult é um caldeirão de sarcasmo, diversão e alguma história

Catherine "The Great", a imperatriz russa, é a personagem principal da nova produção de drama/comédia épica da Hulu, que sobressaí muito facilmente ao nos mostrar um lado da realeza que não estamos habituados. Trazendo reminiscências de "The Favourite" (2018), esta primeira temporada, com apenas 10 episódios, mostra o casamento do imperador Peter III com a imperatriz Catherine, nos primeiros anos do seu casamento e da chegada da imperatriz à Rússia. Huzzah! Se não faz ainda muito tempo falei aqui da produção "Catherine The Great" (2019) , que não me fascinou, esta última investida à época fez-me chorar de riso, mesmo que no que diz respeito aos factos históricos tome demasiadas liberdades. Mas esta não é uma série que pretende ser fiel aos factos, pretende, à luz do filme lançado em 2018, dar-nos uma caricatura divertida da vida nas cortes reais, ridiculizando os agentes que as povoavam e tornando-os relacionáveis. Por isso temos piadas que se relacionam m

Kingdom (2020)

Kingdom (2020), disponível na Netflix, é uma produção coreana em estilo de série de época com um twist sobrenatural. Distingue-se pela junção dos géneros no contexto asiático numa história repleta de intrigas, ação e violência.  Sua Majestade está doente e um complô para retirar o seu filho bastardo da linha de sucessão é ativado. Mas pode a rainha dar um herdeiro ao trono a tempo? Até onde vai a família da rainha para salvaguardar o seu poder? Além de todas estas questões uma praga começa a assolar o reino. É este o mote para o desenvolvimento da história, que é povoada por personagens fortes e carismáticas. Além disso, Kingdom (2020) tem uma execução técnica brilhante, com uma cinematografia e fotografia de excelência, definitivamente dignas do tempo investido. Os episódios são até agora 12, seis na primeira temporada e outros seis na segunda. Mas fica em aberto uma terceira temporada. A cinematografia, muito cuidada, apresenta uma estética a que não estamos habituados. Porém o uso d

The Last Of US II (2020)

Não foi há muito que joguei "The Last Of Us" na PS4. Por isso ainda tenho muitas das suas cenas vívidas na memória. Apesar de ter mudado de opinião sobre o jogo entretanto (que na altura achei desolador) devido á natureza crescente e abundante que circunda toda a tragédia e a essência da relação de Joel e Ellie, não deixa de se fazer sentir o desconforto perante toda a violência e dor que se apresenta no universo. É-me simplesmente difícil de digerir. Ainda assim, achei o primeiro jogo bem melhor do que o segundo, devido á profundidade com que se explora toda essa componente emocional. Se o primeiro jogo se centra maioritariamente na construção de uma relação de afeto entre Joel e Ellie, o segundo foca-se mais no sentimento de luto e de vingança.  Apesar de existirem várias relações de amorosas e de afeto, elas são secundárias e não a ignição da narrativa. No tema central temos as perspectivas de ambas as protagonistas do jogo: Ellie e Abby, que inicialmente é claramente a m