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A mostrar mensagens de outubro, 2017

"The Walking Dead" O jogo: Temporadas 1 e 2

Não sendo grande apreciadora da série televisiva, muito me descansou na hora de jogar ou não jogar saber que The Walking Dead, a série de jogos da Telltale, é adaptada da banda desenhada. Pode parecer insignificante, mas foi o suficiente para me cativar. Contra a série não tenho nada, a não ser que quando comecei a ver já tinham sido lançadas umas 6 temporadas e, mesmo eu tentado, tornou-se um bocado chato ao fim de poucos episódios. Mas a produtora já confirmou que Clementine, a sweetpie da saga de jogos, não entra na série. O primeiro jogo foi lançado em 2012 pela Telltale e é um drama interativo, assustador e moralmente desafiante. Ao longo de cada episódio vamos tendo de fazer várias escolhas, sendo que 5 delas têm implicações fortes e definem o desenrolar da narrativa. A história foca-se nos personagens Lee e Clementine, um professor universitário condenado por homicídio e uma miúda cujos pais se encontravam ausentes durante o surto de walkers e por isso teve de sobr

Deep Dark Fears de Fran Krause

Quando me deparei com o título "Deep Dark Fears" perguntei-me: "romance gráfico?", "história de terror?", "valerá a pena?". Então comecei a ler. E não. Não é nada disto, mas é muito bom.  Deep Dark Fears compõe-se de vários curtos segmentos narrativos, histórias dos mais bizarros e íntimos medos irracionais que vários fãs foram enviando ao autor Fran Krause (aos que este juntou alguns dos  seus) que foi compilando e ilustrando. São ao todo 100 ilustrações de 100 medos diferentes, cada um mais louco que o outro. Apesar de no início tudo parecer anedótico, rapidamente nos começamos a identificar com algumas daquelas loucuras, e é isso que torna este livro tão especial. Aqueles medos que parecem ao início tão absurdos, começam a parecer estranhamente familiares. Quem é que nunca se arrepiou a entrar no elevador e ao imaginar-se ficar entalado? Ou batalhou com a ideia que todos em seu redor lêem os seus pensamentos? Ou se sentiu numa sala em ex

Alias Grace: a nova pérola canadiana da Netflix

"Canadians! Do you love freedom? I know you do! Do you hate oppression? Who dare deny it?" É com este excerto de William Lyon Mackenzie que se marca o ritmo de Alias Grace, a nova série biográfica da Netflix. Pelos episódios vamos lentamente conhecendo a história de Grace Marks, a imigrante irlandesa que foi condenada no Canadá pelo homicídio de Thomas Kinnear, seu patrão, em 1843. A narrativa vai-se desenrolando em flashback, à medida que Marks vai contando o seu passado ao novo psicanalista Dr. Simon Jordan, que deseja revelar o que esconde a amnésia desta misteriosa paciente. Inocente ou culpada? Apesar de ser tratada como uma atração exuberante, "a assassina", Grace agradece àqueles que tentam provar a sua inocência, pois nem ela sabe ao certo do que é capaz. A série é adaptada de um livro homónimo de 1998, escrito por Margaret Atwood (autora também de "The Handmaid's Tale" cuja  adaptação da Hulu ganhou vários prémios este ano) pelo

Mr. Robot está de volta!

Bem, toda a gente sabe que a Darlene é a maior. O Elliot até manda uns bifes mas entre ataques psicóticos e bipolares se não fosse a bad girl lá da zona a manter o rapaz na linha nunca tinham hackeado a E-corp em primeiríssimo lugar. Brincadeirinha. Preferências à parte, a pepita de ouro de Sam Esmail está de volta. Nas primeiras duas temporadas ficamos fascinados com a mente de Elliot e com toda a Fsociety, com a vendeta contra o capitalismo desenfreado e com uma composição visual extremamente original que se destaca das restantes séries atuais.  A terceira temporada começou e não deixou nenhuma destas maravilhas de fora. O Elliot cresce cada vez mais paranóico, cada vez mais embrulhado na desorganização a que a sua revolução levou,  a Darlene continua a fazer-lhe frente e a Angela toma a dianteira. O episódio "eps3.0_power-saver-mode.h" faz a introdução à execução da segunda etapa do plano de Elliot. Como ficamos a saber no fim da última temporada, o Stage 2