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A mostrar mensagens de novembro, 2018

The Haunting Of Hill House (2018)

The  Haunting Of Hill House (2018), da Netflix, consegue juntar horror e drama familiar, resultando numa mistura que consegue sobressair ora pela história, ora pelos elementos sobrenaturais que apresenta.  É comum aos filmes e séries de horror faltar profundidade narrativa. Os monstros ou fantasmas ou espíritos ou o que for que se apresente tomam toda a atenção do ecrã, deixando muitas vezes as intrigas para segundo plano. The Hunting Of Hill House não peca por isso. Ás vezes até parece pecar pelo oposto, dando-nos a sensação de estar a assistir a uma espécie de novela.  Se isto se passa, penso que no final há um bom equilíbrio entre os dois factores. A história passa-se em dois tempos: o primeiro é a infância dos Crain, quando foram viver com os seus pais para Hill House, que ambicionavam recuperá-la e vendê-la fazendo uma enorme fortuna; e o segundo é a vida adulta deles, depois de terem vivido uma série de tragédias e tentando ter uma vida normal na sua adultez, nunca co

Pedro e Inês (2018)

"Pedro e Inês", de António Ferreira, adaptado do romance de Rosa Lobato de Faria "A Trança de Inês", não é um filme perfeito. Mas é sem dúvida um filme que abre a curiosidade sobre os caminhos que o cinema português pode trilhar. A história é das mais conhecidas da literatura nacional, porém é tratada de uma forma fresca e moderna que a reeinventa no nosso imaginário. O filme passa-se em três tempos principais, o passado, presente e futuro, ao que se adiciona um quarto, que é o futuro do tempo presente no qual se fecha a história desta linha narrativa. No passado, somos transportados à época medieval que deu origem ao romance. A caracterização do tempo e dos costumes está espetacular, com linguagem adequada, bastante acção e performances tão boas como as que conhecemos de imaginários idênticos a nível internacional. No presente, Pedro e Inês conhecem-se no gabinete de arquitectura do pai de Pedro, onde ambos trabalham, num cenário contemporâneo.

"As Crónicas de Gelo e Fogo" I a X

A minha prateleira Finalmente concluí os dez volumes literários de as Crónicas de Gelo e Fogo. Se escrevo isto com um sentimento de dever cumprido e de satisfação também o escrevo com uma certa nostalgia que dá vontade de começar tudo de novo. Cada linha chama pela próxima, e cada momento nos impele a querer saber mais. G.R.R.Martin consegue uma complexidade de enredo notável. Por vezes é tão povoado que se torna mesmo complicado de seguir. Porém, e mesmo tendo uma quantidade absurda de personagens com fortes personalidades, há uma vincada hierarquia de importância que nos conduz por todas as relações. Essa distinção é desde logo feita pelos nomes dados aos capítulos, que são dedicados às personagens principais. Em vários momentos cada uma destas personagens se encontra em partes diferentes do mundo e tem por isso um contexto específico, com um ambiente e outras personagens que os rodeiam. Assim, não são poucas as vezes que se sente que não estamos perante apenas uma

Shadow Of Tomb Raider (2018)

Shadow of Tomb Raider (Square Enix, 2018) situa-se na América do Sul e sucede a história do jogo anterior. Começamos com Lara Croft e o seu companheiro (durante toda a aventura) Jonah,  no México,  em plenas celebrações do Dia De Los Muertos e em busca dos agentes da Trinity na tentativa de parar o apocalipse Maia. Como já nos vimos a habituar desde sempre, jogamos com Croft em terceira pessoa, enquanto resolvemos puzzles, exploramos locais e batalhamos inimigos.  Apesar de não ter terminado o Rise of the Tomb Raider (2013),  muito devido ao update da ps3 para a ps4,  a nível de jogabilidade muitos elementos parecem-me comuns.  Os slides,  as escaladas, as setas que ligam montanhas, etc...  Inclusive as armas: arco é a arma inicial podendo-se depois fabricar vários tipos de setas,  usar a pistola,  metralhadora ou a shotgun à medida que o jogo avança. Apesar de não os achar no geral inovadores, os elementos são bastante diversos,  o que proporciona uma boa dinâmica de j