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Jane (2017): Graça, curiosidade e empatia, tal e qual a sua protagonista.


Jane (2017), realizado por Brett Morgen, é um documentário de cerca hora e meia que conta como a jovem Jane Goodall foi para África estudar os chimpanzés selvagens, na tentativa de melhor entender os primeiros homens e a evolução humana. A excêntrica viagem iria marcar toda a sua vida, abrindo-lhe as portas de um mundo pouco ou nada explorado, no qual acabaria por se sentir mais em casa do que em qualquer cidade.

O observatório criado para os chimpanzés, no Gombe Stream National Park, na Tanzânia, é ainda o projeto de pesquisa de vida selvagem mais longo da história e Jane é ainda hoje ativista pelos direitos dos animais e preservação do planeta.

O filme é cheio de graça, curiosidade e empatia, tal e qual a sua protagonista.

Quando Jane foi para África no início dos seus vintes, não tinha um curso ou diploma. No entanto tinha vontade de aprender e o amor necessário á natureza.

Iniciou os primeiros estudos sobre chimpanzés em ambiente selvagem e conseguiu mesmo fazer parte daquela comunidade animal. Uma comunidade que segundo ela tem tanto para ensinar sobre o mundo animal como o humano.

O documentário alterna entre imagens de arquivo, da National Geographic, gravadas pelo seu falecido ex marido, o famoso fotógrafo da National Geographic Hugo Van Lawick, à data das pesquisas, e uma recente entrevista a Jane, que reflete e conta como foi a experiência da sua vida. Não há dúvida que os chimpanzés tenham tido uma  importância tão grande ou maior do que as pessoas, para ela. Jane descreve-os mesmo como animais capazes de "lógica, complexidade emocional e social".

E se hoje não é novidade que várias espécies são capazes de pensar e ter emoções, muito devemos aos investigadores que abriram caminho para melhor compreendermos a natureza humana, e o nosso lugar no ecossistema. 

Jane (2017) vale por cada imagem e pela história real que retrata.


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