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Kingdom Hearts 3 (2019) Um autêntico deleite!


Que autêntico deleite! Kingdom Hearts já há muito move os seus fãs com os seus mundos repletos de inocência e magia. O aclamado RPG da Square Enix mistura personagens e universos da Disney e da Pixar com os originais mundos do Kingdom Hearts, em estilo anime, num resultado repleto de surpresas e imaginação. 

Comecemos pelos mundos. Kingdom Hearts 3 (2019) move-se por 11 diferentes mundos muito distintos visualmente e nas aventuras. Deles fazem parte Olympus (Hercules), The Twilight Town, Kingdom of Corona (Tangled), Arendelle (Frozen), Monstropolis (Monsters Inc.), Toy Box (Toy Story), San Fransokyo (Big Hero 6), The Caribbean (Pirates of the Caribbean), 100 Acre Wood (Winnie the Pooh) , Keyblade Graveyard, Scala Ad Caelum e ainda o DLC Remind.  

Cada mundo faz menção a um universo já bem patente na nossa memória e imaginação, por via do meio a que originalmente pertencem, o cinema, e permite-nos interagir e fazer parte de muitas da histórias que amamos. 

Como nos jogos anteriores, é através da personagem de Sora que experienciamos estas aventuras, a quem se junta o Pato Donald e o Pateta na tentativa de salvar os mundos da corrupção da Organização, dos Heartless e dos Nobodies. 


A história começa quando após o retorno do Master Xehanort Yen Sid  se começa a preparar para neutralizar os seus planos através da reconstituição da Organização XIII. Sora, que quase tinha sido vencido por Xehanort e viu muitas das sua forças enfraquecidas como resultado, acompanhado por Donald e Pateta, retoma as suas viagens por diferentes mundo na tentativa de recuperar o seu "power of waking", que lhe confere a capacidade de recuperar corações perdidos. Ao mesmo tempo, Riku e Mickey procuram Aqua no reino das trevas e Kairi e Lea treinam como keyblade weilders. 

Assim a história vai alternando os cenários, despertando a nossa curiosidade e sem nos dar grandes explicações, só posteriormente se ligando, explicando-se a si própria. 

Mas, sem dúvida alguma, além das cores, sons e toda a energia que envolve o jogo, o que é brilhante em Kingdom Hearts 3 é a jogabilidade, mais especificamente as batalhas. Desde logo estas processam-se em tempo real que é o meu estilo preferido de batalhas. Depois, temos uma enorme variedade de inimigos para combater. Para o fazer, temos diferentes poderes: uns de força e outros de magia. Além disso, podemos ainda fazer equipas com Donald e Pateta, assim como outros personagens de cada mundo para ativar ações especiais, que são visualmente estonteantes. Algumas delas relembram um parque temático da Disney, transformando-se em poderosos carrosséis que tanto do ponto de vista visual como sonoro são super divertidos. Também no final de cada mundo ganhamos uma Keyblade especial cujos poderes fazem referência a esse mundo. Assim, temos uma panóplia enorme de poderes que nos mantêm entretidos nas batalhas até ao final da história, sem nunca se tornarem monótonas.

Se há alguma critica que me surgiu enquanto jogava é o uso excessivo de cutscenes para desenvolver a história. Porém, após terminada a campanha não me importava de ver mais algumas e continuar o jogo. 

Posto isto, penso que o jogo é um sucesso e apesar de ainda não haver notícias de um Kingdom Hearts 4, se as houver sou das que a receberá com agrado. 

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