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Shadow & Bone (2021) traz fantasia com personagens e enredos bem construídos

 

 
Shadow & Bone (2021) estreou a 23 de abril, na Netflix e conta com 8 episódios com narrativa inspirada nos livros da triologia Grisha, da escritora israelita Leigh Bardugo.
 
A série narra a história Alina Sharkov, uma cartógrafa num mundo divido pelo Fold, um território habitado por monstros pelo qual é necessário passar para realizar missões mercantis, numa produção young adult que se destaca com bastante mais qualidade que, por exemplo, Shannara Chronicles (2016) mas ainda assim não se equipara a Game of Thrones (2011) ou The Witcher (2019).
 
O objetivo, percebemos logo nos primeiros episódios, é abolir o território contaminado, para que o mundo se possa desenvolver com paz e prosperidade.

A série conta com personagens femininas carismáticas fortes, como a própria personagem principal, a estilista da Rainha e de Alina que é uma das minhas preferidas, fazendo o deleite de qualquer vaidosa, ou ainda a mãe do antagonista. Estas personagens têm backstory e personalidades próprias, assim como cada uma as suas agendas.

Os efeitos especiais estão bem conseguidos, assim como a cinematografia que faz bastante uso de smooth transitions adicionadas na pós edição. De alguma forma sente-se um pouco falta desse brio aplicado nas gravações em si, mas a edição acaba por compensar.

A diversidade do elenco faz-se sentir, na representação de uma sociedade multicultural que não deixa de fazer notar os preconceitos raciais.

Entre os vários episódios há uma cena que apresenta um espetáculo circense, com uma demonstração de artes aéreas que me agradou bastante.

No final do oitavo episódio percebemos melhor o universo que Alina habita e os seus desafios, ficando a história aberta para uma nova temporada. 


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