Club Atlas estreou no dia 19 de fevereiro e é o novo programa da RTP2. Segue Branko, músico dos Buraka Som Sistema e conhecido pela sua atividade como Dj e produtor, pelos olhos do realizador João Moreira, enquanto nos apresenta os movimentos e sonoridades musicais emergentes em 8 cidades espalhadas pelo mundo.
O primeiro episódio da série documental serve de "pilot" e explora Lisboa, cidade base do artista, enquanto se prepara para levantar voo a outras 7 cidades espalhadas pelo mundo. Sabe-se que o segundo episódio será em Cabo Verde e o terceiro em Lima, no Peru. Montreal e Bombaim fazem também parte das cidades visitadas.
Branko procura um pouco de todos os estilos e relaciona-os com a música eletrónica, preocupação que faz todo o sentido num programa deste género que não pretende, à partida, fechar-se numa categoria só. Passa por nomes como Tiago Pereira, documentarista conhecido pelo site "A música portuguesa a gostar dela própria", a DJ Teelio, que atua num campo totalmente diferente, de momento a encontrar o seu espaço nas pistas de dança do país, ou Slow J, rapper de Setúbal que está a solidificar a sua posição na música portuguesa.
Este primeiro episódio explora o multiculturalismo presente na cidade de Lisboa, com raízes portuguesas, africanas e de outros países a mesclarem-se de forma cada vez mais profunda e indistinguível. É interessante não só para quem se encontra e atua no meio da música mas para todos os que se interessam por fenómenos culturais e no que estes se traduzem quando se integram na sociedade. É importante refletir como, numa época em que se fala tanto de apropriação cultural e de respeito pelas culturas alheias, podemos ganhar de tanta diversidade?
Do ponto de vista audiovisual agradou-me a edição do programa, nomeadamente a forma como dá uma perspetiva diferente às entrevistas, com cortes desiguais e assimétricos fora do comum.
O episódio 1 pode ser visto no seguinte link : https://www.rtp.pt/play/p4431/e331879/club-atlas.
Este primeiro episódio explora o multiculturalismo presente na cidade de Lisboa, com raízes portuguesas, africanas e de outros países a mesclarem-se de forma cada vez mais profunda e indistinguível. É interessante não só para quem se encontra e atua no meio da música mas para todos os que se interessam por fenómenos culturais e no que estes se traduzem quando se integram na sociedade. É importante refletir como, numa época em que se fala tanto de apropriação cultural e de respeito pelas culturas alheias, podemos ganhar de tanta diversidade?
Do ponto de vista audiovisual agradou-me a edição do programa, nomeadamente a forma como dá uma perspetiva diferente às entrevistas, com cortes desiguais e assimétricos fora do comum.
O episódio 1 pode ser visto no seguinte link : https://www.rtp.pt/play/p4431/e331879/club-atlas.
Comentários
Enviar um comentário