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Thelma (2017)


Thelma (2017) surpreendeu-me pela capacidade de misturar ficção científica e realidade de uma forma sublime, intensa e impactante. 

O filme norueguês, de Joachim Trier (de quem não era conhecedora) leva-nos a conhecer o mundo de Thelma, uma jovem adulta que entra para a universidade, sendo exposta a novas experiências, mundos e pessoas, Thelma entra num percurso de auto descobrimento comum a muitos jovens adultos e adultas que se encontram na mesma situação. Ela é oriunda de uma pequena cidade e muda-se para a cidade grande. É católica praticante e tem uma ligação muito próxima com os pais, e encontra-se rodeada de jovens seus pares a quem não conhece e precisa de conquistar, social e intimamente. No tornado emocional que Thelma vivencia, há ainda algo que não consegue explicar. 

Mesmo sendo um filme de ficção cientifica este filme toca no lado mais humano de quem o vê, não deixando que a impossibilidade do sobrenatural se imponha sobre as emoções com que podemos empatizar.  

A fotografia do filme está muito bem conseguida e todo o tom da narrativa é misterioso e tenso, prendendo a atenção ao desenvolvimento da história. Um belo bilhete de entrada à filmografia do realizador. 



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