Life Is Strange 2 excede-se ao tocar em temáticas sociais como a xenofobia, a homofobia, a injustiça social e o fanatismo religioso.
Quando falamos de videojogos que fazem uso de narrativas interativas "Life Is Strange" (2015), desenvolvido pelo estúdio francês Dontnod Entertainment e publicado pela Square Enix, vem logo á ideia. A história da jovem estudante de fotografia Maxine que descobre que tem a habilidade de voltar atrás no tempo fazendo com que cada uma das suas escolhas desencadeie um efeito borboleta comoveu e deixou muitos jogadores a chorar por mais. "Life Is Strange 2" (2019) é um pouco diferente, mas mantém muita da sua essência e excede-se ao tocar em temáticas sociais como a xenofobia, a homofobia, a injustiça social e o fanatismo religioso. É composto por 5 episódios e é jogado em perspectiva de 3ª pessoa. Os eventos do jogo ocorrem após a destruição de Arcadia Bay (no primeiro volume) e a história apresenta-nos á vida de dois irmãos, Sean de 16 anos e Daniel de 10, descendentes de pai mexicano e mãe americana, que cedo os abandonou. Residentes em Seattle, levam uma...